terça-feira, 30 de setembro de 2014

Nessí Zoukizomba traz dança envolvente e provocante para o Bailares




Sobre Kizomba 
Por Nessí Zoukizomba

Dança originária de Angola e ramificação do ritmo semba, a Kizomba – que significa festa do povo – surgiu das farras que os angolanos chamavam de kizombadas, nas décadas de 1950/60. A partir do semba, uma dança frenética e executada por casais, a kizomba, já definida na década de 1980, é dançada de forma mais lenta, numa marcação binária e ternária, entre movimentos marcados de forma enfática com os pés e pernas, que refletem o movimento dos glúteos. A kizomba foi criada para ser dançada a dois, em uma cumplicidade sensual entre os casais. Foi disseminada pelo Europa pelo Angolado Eduardo Paim, que ao mudar para Portugal na década de 1980, levou consigo o ritmo com o qual trabalhava em sua banda que havia sido desfeita: a SOS. Sua batida rítmica é muito parecida com a do zouk, por isso confundem-se as músicas. No entanto, pode-se dançar os dois ritmos com a música kizomba. Muito enérgicas, as danças de origem africana, como a kizomba, trabalham, sobretudo as ancas femininas. São ideais para libertar o stress acumulado e para aumentar a capacidade de resistência respiratória, além de trabalhar a musculatura abdominal e das pernas. 

A aula acontecerá no dia 24/10 na Allegro Academia das 18h às 21h.

As inscrições para esta e outras oficinas serão abertas no fim desta semana aqui no site.
Se preparem hein!
#BailaresVemAí

Quer ver um pouquinho do estilo trabalhado pela professora? 
Confere aí no vídeo abaixo:



O THE FABULOUS VEM ABALANDO COM UM WORKSHOP 3 em 1



Jazz Vogue, Waacking e o Stiletto

O Jazz Vogue é uma dança de origem americana que atualmente vem tomando o mundo, o vogue é uma dança de poses! Cada batida da música é sincronizada com uma pose!
O Waacking é uma dança que começou nos EUA no ano de 1980 e até hoje é tendência no mundo GLS, onde se movimentam os braços e mãos com os pulsos em sincronia!
O Stiletto, diferente dos outros ritmos, procura envolver a sensualidade da mulher e levanta a alto estima em uma dança sexy também conhecida como a dança do SALTO ALTO!

A aula acontecerá no dia 19/10 na Allegro Academia das 13h às 16h.
As inscrições para esta e outras oficinas serão abertas no fim desta semana aqui no site.
Se preparem hein!
#BailaresVemAí

Força, Leveza e muitos Mistérios serão apresentados no work de Flamenco Árabe com Janah Ferreira



"A Graciosidade e leveza da Dança do ventre e a força do Flamenco, onde se mesclam sabores e mistérios de Andaluzia e Egito! E dessa mistura surgiram novas manifestações culturais, como as zambras (do árabe samra), festas mouriscas realizadas na península hispânica, principalmente na região da Andaluzia. Essas festas eram caracterizadas por muita música, danças, aplausos e alaridos, manifestando toda a alegria, vitalidade e espontaneidade dos povos orientais e ciganos."
Entre saias, leques e melodias... Uma breve introdução teórica sobre o flamenco e essa fusão: origem, fases, vestuário, influência musical...e na prática, abordaremos na nossa oficina de fusão flamenco árabe a linha postural flamenca, moldura de braços aplicadas ao leque, saia, movimentos de quadril e deslocamentos .Traduzindo este material em sequências harmoniosas.
Fica o meu convite para vivenciarmos EL DUENDE, onde na linguagem árabe podemos chamar de TARAB: “algo impossível de explicar é preciso sentir”

A aula acontecerá no dia 19/10 na Allegro Academia das 13h às 16h.
As inscrições para esta e outras oficinas serão abertas no fim desta semana aqui no site.
Se preparem hein!
#BailaresVemAí

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Estão abertas as inscrições para o Palco Dança Difusão do Bailares 2014


Convidamos você a fazer parte do nosso Festival!

Nesta segunda edição. o Bailares, evento realizado pela Trupe Mandhala, contará com o Palco Dança Difusão, um espaço fomentador da arte da dança e da valorização e divulgação dos talentos do nosso país.
Para fazer parte do nosso Palco, é muito fácil: você deve preencher completamente o formulário abaixo. Só serão aceitas as inscrições de quem responder todas as questões da Ficha de Inscrição.
Devido à limitação de vagas para o tempo disponível, a produção do Festival fará uma seleção onde serão escolhidas as apresentações que explorem quesitos como criatividade, técnica e originalidade.

* Quantidade de vagas: 15 vagas
* Período de inscrição: 29/09 a 06/10
* Data da apresentação: 18/10 a partir das 16h no Teatro do CUCA - Centro Universitário de Cultura e Arte.
* Publicação do resultado da seleção: 10/10 (sexta)

Para se inscrever clique aqui no site na aba INSCRIÇÕES e procure o tópico PALCO DANÇA DIFUSÃO.
Ao clicar sobre o ícone da inscrição, uma nova página abrirá com o formulário.

CAIQUE MELO LANÇA WORKSHOP DE WAACK FUSION NO BAILARES


O bailarino Caique Melo, de Vitória da Conquista, está desenvolvendo um trabalho de fusão chamado Waack Fusion. No workshop que lançará no Bailares ele irá trabalhar com a fusão entre as danças Waacking, Vogue e Stilletto ao Tribal Fusion Bellydance. São estilos que se encontram e possuem diversas coisas em comum e que pode enriquecer mais a estética fusion. Deu vontade de conferir de perto?

A aula acontecerá no dia 25/10 na Allegro Academia das 13h às 16h.
As inscrições para esta e outras oficinas serão abertas no fim desta semana aqui no site.
Se preparem hein!
#BailaresVemAí



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Kilma Farias apresenta espetáculo Feminino Plural - Singularidades do Corpo no Bailares 2014


 

Espetáculo Feminino Plural – Singularidades do Corpo
Bailarina: Kilma Farias (PA)

O espetáculo solo com direção e concepção de Kilma Farias está constituído em sete cenas entrelaçadas que buscam retratar fragmentos da pluralidade feminina. Nessa teia, vamos encontrar como fio condutor o Tribal Brasil, estilo desenvolvido por Kilma que une o Tribal Fusion californiano com danças populares e afro-brasileiras. Nas ramificações dessa trama é possível perceber traços das sambadas, trupés, dança dos Orixás, das Tribos de Índios carnavalescas da Paraíba, mas também das danças urbanas como o popping onde perceberemos a utilização de waving, robot, ticking, passando ainda pelo Butoh japonês.Para consolidar o processo de hibridação no Tribal Brasil em Feminino Plural foram utilizadas como amálgama algumas Ações Básicas de Laban (1879-1958).Tomemos por exemplo a lavadeira e seu ofício; como ela sacode a roupa, como bate, como torce e parece flutuar para estendê-las ao sol. Como esvoaça seus sonhos e desejos transitando entre a realidade e o imaginário no seu canto de trabalho.Feminino Plural retrata também a mulher cotidiana, suas buscas, angústias e certezas pautadas pelas escolhas que fazemos a todo instante. A amante, a mãe, a morte. Todas são faces singulares que encontram vozes no corpo da bailarina para expressar toda essa pluralidade.Outro ponto característico dessa montagem é a polisignificância dos objetos em cena que, de acordo com o momento vivido, assumem personalidades distintas mudando totalmente o contexto. Um tecido pode ser rio, chicote, bebê ou o manto da morte, nos conduzindo a questionar o que nos move e para onde nos move. Nem sempre o que olhamos é o que vemos. Muitas vezes precisamos enxergar além para poder entrever possíveis verdades.Caminhos e descaminhos são experimentados com jogos de equilíbrio e impulso. Os Fatores de Movimento de Laban também entraram nesse processo, modificando o peso dos objetos em cena e variando a dinâmica num contínuo acelerar e desacelerar do tempo. 


O Tribal Brasil no Corpo do espetáculo. 
O Tribal revisita culturas, costumes, e tece uma trama onde não se é capaz de perceber de imediato início nem fim das referências ali inclusas, gerando um novo vocabulário corporal tão de vanguarda que não se prende a padrões, modelos e afins. Aqui o padrão é quebrar com o que já existe para recriá-lo, mas nem por isso negando o que já existe; uma verdadeira metamorfose simbiótica. Os traços das danças dos Orixás, dos Torés, dos caboclinhos, do coco, cavalo marinho, carimbó, samba e frevo e todo o contexto sócio-político-cultural em que estão inseridos, estão presentes em cada um de nós, no gesto cotidiano, como se fossem códigos de um DNA cultural entrelaçados em nossa personalidade e que, sem necessariamente serem explícitos, afloram em nossa corporeidade. Em 2003 Kilma iniciou a pesquisa e formatação do Tribal Brasil enquanto hibridação das nossas danças com as danças do Oriente Médio e urbanas, dessa iniciativa surge também surge a Cia Lunay, grupo que completou este ano 10 anos de movimento cultural, produzindo projetos como Cultura em Movimento que traz mestres e professores da cultura popular para dentro do Studio Lunay, aproximando nossas verdades; Caravana Tribal Nordeste que se propôe a ser um evento itinerante entre alguns estados do Nordeste visando a troca de conhecimento e o fomento à pesquisa do Tribal Brasil, realizando mostras de dança e produzindo workshops e pesquisa em danças populares.É nessa atmosfera hibrida, construída e desconstruída por Kilma, que Feminino Plural: Singularidades do Corpo celebra os 15 anos de estudo da bailarina, chegando ao palco para dialogar com aqueles que ainda não fecharam os olhos para o mundo imagético tão imenso e tão singular que carregamos dentro de cada um de nós e que trazemos para o mundo das formas através do movimento.

Ficha técnica:
Direção Geral e Coreográfica: Kilma Farias
Orientação e Consultoria: Guilherme Schulze
Intérprete: Kilma Farias
Produção e Figurino: Kilma Farias
Direção e Edição de Áudio: João Cassiano
Design de Luz: Itamira Barbosa
Fotos de Divulgação: Andréa Gisele
Duração: 20 minutos